Tecnologia no Vale da Felicidade: oportunidades e desafios

Há alguns anos vemos o Vale da Felicidade se desenvolvendo e crescendo no que se refere à tecnologia. Analisando o cenário do setor tecnológico, além de inúmeras inovações dentro de empresas já consolidadas, observa-se o surgimento de empresas voltadas à tecnologia, transformando a região em uma oportunidade para investimentos e desenvolvimento de novas soluções para o mercado. Apesar disso, ao mesmo tempo em que empresas nascem, crescem e se desenvolvem, há um grande número de empresas que saem da região em busca de mais oportunidades e um ecossistema estruturado e voltado ao incentivo e desenvolvimento de startups.

 

 

Objetivos do fórum para a Tecnologia

Transformar o setor de tecnologia do Vale da Felicidade, incentivando o nascimento e auxiliando no crescimento dessas empresas através da expansão da cadeia de inovação, com um ecossistema capaz de formar novas e expandir empresas existentes.

 

 

Meta primária

Criar um ecossistema capaz de promover a criação de novas empresas de tecnologia no Vale do Caí, assim como reter as existentes na região.

 

 

Metas secundárias

Criação de um parque tecnológico para o investimento e incubação de novas empresas de tecnologia.

Desenvolver ações capazes de preparar profissionais para trabalhar nas demandas atuais e nas tendências da tecnologia.

 

 

Avaliação de cenários do setor de tecnologia

Forças
  • Quando comparado com outros polos tecnológicos, a mão de obra local ainda é mais barata, o que facilita a vinda de empresas consolidadas para a região.
  • Há, na região, demanda reprimida para a criação de empresas de tecnologia o que, se aproveitado, pode ser um facilitador na criação de um Polo Tecnológico.
  • Atualmente, as maiores forças do setor são empresas que desenvolvem sistemas de emissão de nota fiscal para o varejo e provedores de internet.
  • A proximidade com polos industriais, com empresas de grande porte e com orçamento para investimentos em novas tecnologias.

 

Oportunidades
  • Investimento para desenvolver tecnologias para setores específicos como indústria, agronegócios e setor de saúde são oportunidades latentes na região.
  • Criação de uma incubadora tecnológica para incentivar e auxiliar no desenvolvimento de novas empresas.

 

Fraquezas
  • As empresas da região ainda não enxergam a tecnologia como benefício para o crescimento do negócio. A tecnologia ainda é vista como custo.
  • Direcionamentos e posicionamentos das lideranças em relação à tecnologia e ao desenvolvimento de novas empresas na região.
  • O setor público não se envolve e não apoia a tecnologia na região.
  • Apesar de existirem cursos voltados à tecnologia, a educação para esta área não prepara para demandas futuras e, quando formam profissionais, estes estão desatualizados.
  • Falta união e trabalho de desenvolvimento conjunto das empresas do setor de tecnologia. Não trabalham como ecossistema, mas sim como empresas concorrentes.

 

Ameaças
  • A distância de polos tecnológicos prejudica o surgimento de novas empresas, assim como dificulta a retenção de talentos da área na região.
  • Polos tecnológicos de outras cidades ou estados, por terem uma estrutura para o desenvolvimento de novas startups, acabam levando as empresas da região para estes locais e, consequentemente, levam profissionais.
  • Para a abertura e consolidação de uma empresa na região ainda há muita burocracia e nenhum incentivo quando comparado a outras regiões.
  • A mão de obra qualificada da região está migrando para outros centros de tecnologia e a região está ficando defasada.
  • Falta de políticas que flexibilizem os vínculos empregatícios, para que as contratações possam acontecer em diferentes regimes de trabalho.

 

Ações Propostas
  • Inserir no ensino básico conceitos de inovação e tecnologia para incentivo e preparação para o futuro do trabalho.
  • Unir forças e criar um Polo Tecnológico Regional, incubando e acelerando empresas da região. Dar maior foco àquelas empresas que desenvolvam soluções aplicáveis e que possam evoluir o Vale do Caí ou melhorar o desempenho das empresas locais. Esse espaço seria um ambiente estruturado, com acesso a internet de forma gratuita, para incubar várias empresas do setor, facilitando e incentivando o compartilhamento de informações, experiências, produtos e serviços.
  • Desenvolver um olhar digital como estratégia para os negócios.
  • Investimento para fomentar a mão de obra qualificada, através de parcerias público-privadas (PPP) com intermediação direta do setor acadêmico (Sistema S, universidades, faculdades, escolas politécnicas, etc..).
  • Envolver o setor público no desenvolvimento de ações para inovação e novas tecnologias. Essas soluções tecnológicas, além do mercado, podem melhorar o ensino em escolas, o desempenho das repartições públicas, além do potencial de facilitar a gestão do município.
  • Formar grupos de discussão e debates sobre tecnologia e inovação.
  • Criar dentro da ACI um grupo que trabalhe e esteja atento às novidades e linhas de financiamento para o setor de tecnologia, e assim informar e auxiliar os empresários do setor.
  • Criar uma forma de alinhar as formações escolares com a atual realidade do mercado de trabalho. Desenvolver um grupo que será um promotor ou proponente de ações e projetos que provoquem a mudança da educação no município. Mudar a visão puramente conteudista da atual educação para um modelo mais formador de cidadão e profissional.
  • Promover encontros entre as empresas de tecnologia, setor público e o meio acadêmico para traçar estratégias de desenvolvimento da área.

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